Animal Kingdom

Walt Disney World: Animal Kingdom

Oi, gente! Tudo bem? O parque de hoje é o Disney’s Animal Kingdom, um parque bem diferente de todos os outros. Ele passou por umas mudanças recentemente, passou a funcionar à noite, ganhou uma nova land e deixou de ser um parque “de meio dia”. Mesmo assim, ainda é um parque tranquilo, que dá para curtir sem tanta correria durante o dia.

Atenção: Devido à pandemia do COVID-19, os encontros com personagens e shows estão suspensos no momento.

O parque de hoje é o Disney’s Animal Kingdom, que passou por umas mudanças recentemente, ganhou uma nova land e deixou de ser um parque “de meio dia”. Mesmo assim, ainda é um parque tranquilo, que dá para curtir sem tanta correria durante o dia.

O Animal Kingdom foi o último parque temático da Disney a ser inaugurado, em 1998, e é o maior deles em área. O parque é dedicado à informação sobre os animais e à conscientização sobre a importância da conservação da natureza.

A ideia do Animal Kingdom era falar sobre os animais do passado, do presente e místicos. No projeto original havia uma área no parque chamada Beastly Kingdom, que teria atrações inspiradas em dragões, unicórnios e outras criaturas místicas. A construção dessa land foi adiada após cortes no orçamento e o local onde ela ficaria virou o Camp Minnie-Mickey, uma área temporária para “tapar o buraco”.

Ao que tudo indica, o projeto do Beastly Kingdom não vai para frente tão cedo, já que o Camp Minnie-Mickey também já foi extinto para dar lugar à área mais procurada do parque atualmente: Pandora The World of Avatar.

É importante reforçar que o Animal Kingdom não é um zoológico. O parque conta até com uma clínica veterinária própria para tratar dos animais da propriedade. Cast members treinados ficam ao redor do parque prontos para contar curiosidades das espécies encontradas por lá.

Como de costume, vamos às áreas!

Sugestão: que tal abrir o mapa do parque para acompanhar esse post?

Oasis

A primeira área quando entramos é o Oasis, onde está o Guest Relations, aluguel de armários e carrinhos e pontos de observação de animais. Logo na entrada, do lado esquerdo, fica a entrada para um restaurante muito procurado pelos turistas, o Rainforest Café.

Discovery Island

Seguindo em frente chegamos à Discovery Island, onde está o grande monumento do parque: Tree of Life. A Árvore da Vida é uma árvore artificial de 44 metros de altura, feita a partir de uma plataforma de petróleo antiga. A árvore tem mais de 8 mil galhos e 102 mil folhas artificiais e seu tronco tem mais de 300 formas de animais esculpidas.

Embaixo da Árvore da Vida fica a atração It’s Tough to be a Bug!, um cineminha 3D com os personagens de “Vida de Inseto”. O Flik quer nos mostrar como é a vida “pelos olhos” dos insetos. Tem animatrônicos bem legais e uma surpresa engraçadinha no final.

Na entrada dessa atração ficam dois personagens de “UP! Altas Aventuras” para tirar fotos: Dug e Russell. Além deles, nessa área encontramos também o Mickey e a Minnie com roupas de exploradores no Adventurers Outpost. Também tem encontro com a Pocahontas nos caminhos perto da árvore.

A Discovery Island tem duas opções de restaurante que eu gosto bastante. O quiosque Eight Spoon Café, que serve os tradicionais Macaroni & Cheese (macarrão com queijo) americanos, incluindo um com carne de porco desfiada que é muito gostoso. A porção é pequena, mas para mim serve como almoço. O outro é o quick service Flame Tree Barbecue, que serve churrasco americano: carne de porco, franco assado e costela.

DinoLand U.S.A.

À direita da Discovery Island está a DinoLand U.S.A., que como o nome já sugere, traz atrações inspiradas nos dinossauros. Lembra que eu falei que o Animal Kingdom sofreu cortes no orçamento? Essa área parece ter sofrido com isso: a tematização dela é bem precária se compararmos com o resto do parque. Parece um parque de diversão itinerante, meio crua.

Apesar disso, uma das atrações mais legais do parque fica nessa área: DINOSAUR. Nessa atração voltamos à era pré-histórica para procurar uma nova espécie de dinossauro e no caminho encontramos várias outras. O carrinho sacode bastante e tem quedas, curvas e freadas bruscas. É muito legal, mas quem é mais sensível pode ficar um pouco enjoado.

As outras atrações são mais voltadas para o público infantil: TriceraTop Spin, que é estilo a atração do Dumbo; e o playground The Boneyard. Aqui também tem vários encontros com personagens. O Pluto e o Pateta são fixos, mas nos últimos anos está rolando um evento que traz também Pato Donald, Tico e Teco, Tio Patinhas e Capitão Boing.

Já quase chegando na área seguinte, fica o enorme teatro onde acontece o show de “Procurando Nemo”, Finding Nemo – The Musical. Como o nome já diz, é um musical que conta a história do filme e é muito lindo, bem colorido, muito bem feito, com artistas excelentes! O único problema é que ele dura por volta de 40 minutos e quem não ama musicais pode ficar bastante entediado (embora o visual seja realmente muito bonito).

Asia

A área é a Asia, onde fica uma das atrações mais famosas do parque. Ela pode ser vista de vários pontos do parque por conta de sua estrutura enorme: a Expedition Everest – Legend of the Forbidden Mountain é a atração mais alta da Disney e uma das mais radicais do complexo.

A imersão já começa na fila: cheia de detalhes da cultura himalaia, a ideia é que você se sinta a caminho de uma expedição, por isso a fila tem mais de 2 mil objetos feitos à mão vindos da Ásia.

Durante nossa expedição na Montanha Proibida subimos o suficiente para ver o parque inteiro e damos de cara com o Abominável Homen das Neves, também conhecido como Yeti. Depois de descobrirmos que parte dos trilhos foi destruída por essa criatura, seguimos para uma queda de 24 metros!

No percurso encontramos um Yeti de mais de 6 metros, que deveria se projetar para frente. Mas uma curiosidade sobre esse animatrônico é que ele não funciona mais. O problema é que a localização dele na atração é tão ruim, que para consertá-lo a Disney precisaria basicamente remover o topo da montanha. Por isso, eles fizeram uma “gambiarra” jogando luzes piscantes em cima do animatrônico para dar impressão de movimento.

A Everest é uma boa atração para os iniciantes em montanhas-russas testarem sua resistência. Ela não é super radical, mas já está num nível intermediário. A atração oferece FastPass+, Single Rider e Child Swap.

Outra atração que vale a pena nessa área é a Kali River Rapids, especialmente nos dias quentes de Orlando. Nessa atração entramos num bote para descer um rio bravo, que acaba numa queda de 6 metros! É uma atração super divertida, mas vá preparado porque molha de verdade.

Nessa área é apresentado várias vezes ao dia o UP! A Great Bird Adveture, um show de pássaros bem bonitinho com os personagens do filme “UP! Altas Aventuras”. O legal é que um show nunca é igual ao outro, já que as aves ficam bem à vontade para executar ou não os comandos dos adestradores. E por falar em animais, na Asia fica o Maharajah Jungle Trek, uma trilha onde podemos ver os tigres do parque.

Africa

A Africa é riquíssima em detalhes, os imagineers da Disney viajaram por vários lugares do continente africano para desenvolver a tematização da área. Eles criaram o vilarejo Harambe para abrigar duas atrações clássicas e imperdíveis do parque.

A primeira é a cara do Animal Kingdom: Kilimanjaro Safaris. Nesse safári podemos ver zebras, girafas, elefantes, rinocerontes e outras 29 espécies. Embora seja um ambiente controlado, os animais ficam soltos e à vontade. Alguns chegam bem perto do jeep e até bloqueiam a estrada. Os felinos ficam bem afastados, claro, mas ainda assim conseguimos vê-los e a experiência é muito legal.

A Disney teve todo o cuidado de reproduzir os habitats naturais dos animais, então durante o passeio notamos a diferença na vegetação, por exemplo. Para atrair os animais para determinados lugares, eles usam cheiros e comida, mas no final das contas são os animais que decidem.

Essa atração costuma ficar bem cheia, especialmente à tarde. Por isso, se não conseguir FastPass+ para ela, tente ir ainda na parte da manhã quanto mais cedo, melhor.

Logo na saída do safári fica outro ponto de observação de animais. Aqui é a Gorilla Falls Exploration Trails, uma trilha longa onde podemos ver vários animais, especialmente os gorilas.

A segunda atração clássica e imperdível da área é o show Festival of the Lion King, um musical no melhor estilo Broadway com a presença de Timão, Pumbaa e Simba. Cantores e acrobatas dividem o palco apresentando as músicas de “O Rei Leão” e o resultado é encantador! Cheio de luzes, cores, movimento e música, não conheço ninguém que não tenha amado esse show.

Lembra que eu falei que o parque teve uma área temporária por conta do adiamento na construção do Beastly Kingdom? Pois então, esse show era uma das atrações temporárias, feito no improviso com carros de uma antiga parada da Disneyland California. O público gostou tanto que a Disney resolveu manter o show e dar a ele um teatro digno. Ainda bem!

Nessa área fica o restaurante com personagens do parque, o Tusker House. Ele funciona no café, almoço e jantar no estilo buffet ou family style. A culinária tem influência africana, então caso não queira se aventurar muito no paladar, mas ainda queira ter a experiência com os personagens, opte pelo café-da-manhã. Normalmente aparecem Donald, Margarida, Mickey e Pateta.

Rafiki’s Planet Watch

Para quem está com crianças, o Rafiki’s Planet Watch está a uma viagem de trem de distância. Na Africa podemos pegar o Wildlife Express Train e fazer um curto passeio de 7 minutos até essa área meio esquecida, onde podemos interagir com cabras, burros, porcos e ovelhas. Ainda é possível ver um pouco dos veterinários cuidando dos animais do parque e normalmente tem encontros com personagens por aqui.

Pandora The World of Avatar

Por último, mas com certeza não menos importante: Pandora The World of Avatar. Essa área deslumbrante traz os cenários do sucesso de bilheterias de 2009, “Avatar”. Finalmente o Animal Kingdom ganhou sua área para animais místicos.

Inaugurada em 2017, Pandora reproduz as montanhas flutuantes e o bioma extraterrestre vistos no filme. Os detalhes são de impressionar. À noite a floresta bioluminescente ganha vida e fica ainda mais fantástica.

A principal atração da área e do parque atualmente é a Flight of Passage. Nesse simulador, nós ganhamos nossos avatares para passar por um ritual típico do povo Na’vi: o voo de banshee. A tecnologia é impressionante! A Disney elevou o nível de simuladores, porque tudo é muito perfeito: os cenários, as sensações… Podemos sentir até a respiração do banshee nas nossas pernas. É incrível!

Por ser considerada por muitos a melhor atração de Orlando, é claro que as filas fazem jus à fama. Dificilmente o tempo de espera é menor que 2 horas. O FastPass+ é super recomendado, mas é muito difícil de conseguir; é praticamente o golden ticket da Disney. Então, se achar, agende sem pensar duas vezes.

A segunda atração da área é a Na’vi River Journey, que muita gente não liga, mas eu acho lindíssima! Nela passeamos de barco pela floresta bioluminescente de Pandora. Os cenários são lindos demais e a tecnologia que usaram para inserir as criaturas nativas desse planeta faz todos serem muito realistas. Além disso, tem um animatrônico perfeito de uma Na’vi cantando. Vale muito a pena!

Foto: BlogMickey.com

O restaurante da área, Sat’uli Canteen, serve comidas bem diferentes e tem até opções mais saudáveis. Servem carne e frango grelhados, arroz, salada, vegetais, camarão e várias opções vegetarianas e para quem tem alergia a glúten, lactose, ovo, soja ou amendoim. Destaco a famosa sobremesa Blueberry Cream Cheese Mousse, um mousse de mirtilo com maracujá.

Um snack bem famoso dessa área é o Pongu Lumpia, um rolinho primavera de abacaxi com cream cheese vendido no quiosque Pongu Pongu. Se você já comeu, me conta nos comentários o que achou, porque eu não gosto de abacaxi, então não vou provar tão cedo.

Show noturno

Quando a noite cai no Animal Kingdom, a Árvore da Vida acorda com projeções muito coloridas, Tree of Life Awakenings. As projeções acontecem de 10 em 10 minutos, desde o pôr do sol até o parque fechar. Não é bem um show, mas é bonito de ficar admirando um tempinho e se surpreendendo com as imagens que são projetadas.


Assim chegamos ao fim do dia nesse parque. Faz tempo que o Animal Kingdom deixou de ser um parque pequeno em termos de atração, e passou a tomar um dia inteiro! Esse parque é muito lindo, muito rico em detalhes e um passeio inesquecível. O próximo post é sobre Disney Springs. Até lá!

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